**Hardware-Spaces 2oo6**

18 agosto 2006

Windows XP Smallite II (consome apenas 60MB da Memoria RAM)

Bom, pessoal estava passeando pelo orkut quando encontrei essa "propaganda" de uma pessoa que criou um Windows XP super leve, então resolvi apresentar eles pra você usuário ao qual não tem um computador super potente e queira usa o Windows XP em sua maquina, espero que esse tutorial possa te ajudar!
Faça bom aproveito dele.


Um sistema muito Leve, que consome apenas 60MB da sua memoria.

*Programas retirados
- Jogos
- Windows Media player
- Gravador imapi do windows
- Proteções de Tela
- Papeis de parede
- etc..(não se preocupem retirei coisas que na verdade são inuteis e so fazia o Windows XP ficar pesado).

*Programas incluidos
- Winrar
- Klite Codeck Pack 2.72 Standard (otimo Para Videos)
- Winamp (otimo tocador de musicas)
- Foxit Reader ( Adeus Pesado Acrobat reader)

*Bugs Corrigidos em Relação Ao Smallite 1.0
- Bug do Winamp Começar no canto da Tela...
- Bug do Outlook (não instalava nem a Pau...)
- Bug do Windows Media Player (ñ instalava nem a Pau...)
- Bug do Ascess dava erro de Driver...
- Bug da Net Discada
- Bug do Discador PPOE
- Bug do Assistente de configuração de Rede

*Reclamações ajudadas a Fazer o Smallite 2.0
- Retirei o meu E-Mail do Windows
- Renovei os papeis de Paredes e Themas
- Removi o Nod32 antivirus
- Adicionei varios Drivers
- Removi a versão do Desktop na Tela
- Atualizado ate 1\1\06 (não coloquei mais se não cabia em um cd de 200mb)

*conteudo da Pasta _EXTRAS_ :
- Everest Ultimate Edition Portable Br.
- Jogos do Windows.

ScreenShots
http://images.cjb.net/833a9.jpg


*Dados do Programa

Função: um sistema operacional muito Leve. q consome apenas 60mb de ram.
Fabricante: WILSON_P_JUNIOR e os ««Þ¡®ätä§_ðä_¡ñfö®/|/|ät¡¢ä»»
Sistema Operacional: Windows Xp SP2
Idioma(s): Português Brasil

*Dados do Arquivo
Quantidade de Mídias: 1
Tamanho: 198mb
Tipo de Compartilhamento: http (rapidshare, megaupload, etc..)

*Configuração Mínima
Processador: 266mhz
Memória: 64mb
Espaço livre em disco: 1gb

*Download Aqui.*

*­Tutorial Gravando em CD o Smallite
http://wilsonpjunior.googlepages.com/Como_gravar_o_cd_do_SmalliteII.doc

­*Tutorial como instalar o Windows XP
http://rapidshare.de/files/26956606/tutorial_a_Instalar_o_Windows.rar.html

Aplicativos recomendados para que o Windows seja sempre Smallite:

Office 2000 lite (bem leve e possui: word excel e Power point e dicionarios)
http://up-file.com/download/9e5564268515/MSOFFICE.exe.html

Nero 6.6.1.4 (nem pensa em nero 7)
ftp://ftp5.usw.nero.com/Nero-6.6.1.4_no_yt .exe

NOD32 v2.51.26 Extreme Edition AIO [By redlion]
http://www.sexuploader.com/?d=I1SFWJGY
Senha para descompactar: redlion


01 agosto 2006

Venha ver o que o SEMPRON 2600+(s754) pode fazer...

logo que o Sempron foi apresentado à família de processadores AMD, muitos o viram com um certo receio...até porque ele veio com a missão de substituir o "amado de muitos" Athlon XP. Hoje, o processador tem demonstrado um excelente desempenho e novas versões no Socket 754 são esperadas. O Xbitlabs realizou uma bateria de testes com ele e vamos conferir como foi o desempenho dele com a configuração de fábrica e com um overclock que permite que rode a frequência de 2.5GHz, por sinal se você quiser comprar um processador barato que conseguer funcionar com perfeita estabilidade com um over de 56% e é capaz de assim rivalizar com o Pentium 4 3.4E, a escolha é o Sempron 2600+. Nos testes eles também examinam o Sempron 2600+ que usa o Soquete 462(A). Hardware usado nos testes:

Processadores:
AMD Sempron 2600+ (Socket A, 1.83GHz, 256KB L2);
AMD Sempron 2600+ (Socket 754, 1.6GHz, 128KB L2);
AMD Sempron 3100+ (Socket 754, 1.8GHz, 256KB L2);
AMD Athlon 64 2800+ (Socket 754, 1.8GHz, 512KB L2);
AMD Athlon 64 3000+ (Socket 939, 1.8GHz, 512KB L2);
AMD Athlon 64 3400+ (Socket 754, 2.2GHz, 1024KB L2);
AMD Athlon 64 3500+ (Socket 939, 2.2GHz, 512KB L2);
Intel Celeron D 325 (Socket 478, 2.53GHz, 256KB L2);
Intel Pentium 4 2.8E (Socket 478, 2.8GHz, 1024KB L2);
Intel Pentium 4 3.4E (Socket 478, 2.8GHz, 1024KB L2).

Placa-Mães:
ASUS P4P800-E Deluxe (Socket 478, i865PE);
ASUS A7N8X-E Deluxe (Socket A, NVIDIA nForce2 Ultra 400);
DFI LANPARTY UT nF3 250Gb (Socket 754, NVIDIA nForce3 250Gb);
MSI K8N Neo2 Platinum (Socket 754, NVIDIA nForce3 250Gb).

2 x 512MB Corsair CMX512-3200XLPRO DDR400 SDRAM.

PowerColor RADEON X800 XT graphics card (AGP 8x, 500MHz/500MHz).

Western Digital Raptor WD740GD hard disk drive (Serial ATA-150).

We performed our tests in Windows XP SP2; the BIOS parameters of the mainboards were set up for the maximum performance.

Resultados










15 junho 2006

Memorias DDR2

Como o próprio nome indica, a memória DDR2 é uma evolução da tão utilizada memória DDR. Entre suas principais características estão o menor consumo de energia elétrica, menor custo de produção, maior largura de banda de dados e velocidades mais rápidas. Este artigo mostrará essas e outras características, além das diferenças entre as memórias DDR e DDR2.

A memória DDR2

DDR2 é a sigla para Double Data Rate 2. Trata-se de uma espécie de "substituto natural" das memórias DDR, uma vez que, em comparação com esta última, a tecnologia DDR2 traz diversas melhorias. Seu desenvolvimento foi feito pela JEDEC, um grupo criado por fabricantes para definir padrões de produtos da indústria de semi-condutores.

Ao contrário do que alguns pensam, a memória DDR2 não é compatível com placas-mãe que trabalham com memória DDR. Embora os pentes de memória de ambos os tipos pareçam iguais numa primeira olhada (pois possuem o mesmo tamanho), na verdade, não são. Para começar, o tipo DDR tem 184 terminais e o DDR2 conta com 240 terminais. Além disso, aquela pequena abertura que há entre os terminais está posicionada em um local diferente nos pentes de memória DDR2, como mostra a imagem a seguir.


Uma outra diferença visível nos módulos de memória DDR2 é o tipo de encapsulamento usado: o FBGA (Fine pitch Ball Grid Array). Esse tipo é derivado do padrão BGA e sua principal característica é que os terminais do chip são pequenas soldas. A vantagem disso é que o sinal elétrico flui mais facilmente e há menos chances de danos físicos. A memória DDR usa um encapsulamento conhecido como TSOP (Thin Small Outline Package).


A memória DDR2 também merece destaque pelo seu menor consumo de energia elétrica. Enquanto o tipo DDR trabalha à 2,5 V, a tecnologia DDR2 requer 1,8 V. Por causa disso, a memória DDR2 acaba tendo melhor desempenho no controle da temperatura.

Freqüências da memória DDR2

As memórias DDR são comumente encontradas nas freqüências de 266 MHz, 333 MHz e 400 MHz. Por sua vez, o padrão DDR2 trabalha com as freqüências de 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e 800 MHz (esses eram os tipos existentes até o fechamento deste artigo). Na verdade, tanto no caso da memória DDR quanto no caso da memória DDR2, esses valores correspondem à metade. A explicação para isso é que ambos os tipos podem realizar duas operações por ciclo de clock. Grossamente falando, é como se a velocidade dobrasse.

Em relação à velocidade como um todo, é necessário também considerar o "CAS Latency" (latência do CAS - Column Address Strobe). Em poucas palavras, trata-se do tempo que a memória leva para fornecer um dado solicitado. Assim, quanto menor o valor da latência, mais rápida é a "entrega".

Nas memórias DDR, a latência pode ser de 2, 2,5 e 3 ciclos por clock (saiba mais sobre clock aqui). Nas memórias DDR2, a latência vai de 3 a 5 ciclos de clock. Isso significa que, nesse aspecto, a memória DDR2 é mais lenta que a DDR? Na prática não, pois as demais características do padrão DDR2, especialmente seus valores de freqüência, compensam essa desvantagem.

Há ainda um recurso nas memórias DDR2 que deve ser citado: o Additional Latency (AL) ou "latência adicional". Esta é usada para permitir que os procedimentos ligados às operações de leitura e escrita sejam feitos até "expirar" o tempo da latência do CAS mais a latência adicional. É como se houvesse um aumento do prazo para tais operações. Assim, a medição da latência deve considerar a soma desses dois parâmetros para se obter um total.

On-Die Termination (ODT)

A memória DDR2 conta com um recurso conhecido como On-Die Termination (ODT). Trata-se de uma tecnologia que praticamente evita erros de transmissão de sinal. Para compreender a utilidade disso é necessário conhecer a chamada "terminação resistiva".

Os sinais elétricos sofrem um efeito de retorno quando chegam ao final de um caminho de transmissão. Grossamente falando, é como se a energia batesse numa parede no final de seu caminho e voltasse, como se fosse uma bola. Esse efeito também pode ocorrer no "meio do caminho", por motivos diversos, como trechos com impedância diferente. No caso das memórias, esse problema, conhecido como "sinal de reflexão", pode significar perda de desempenho e necessidade de retransmissão de dados.

Nas memórias DDR esse problema foi tratado através de um método que reduz o sinal de reflexão por meio de resistores que são adicionados à placa-mãe. É desse dispositivo que vem o nome "terminação resistiva".

No padrão DDR2, a terminação resistiva na placa-mãe não se mostrou eficiente, pelas características físicas desse tipo de memória. Diante desse problema, foi necessário estudar alternativas e então surgiu o ODT. Nessa tecnologia, a terminação resistiva fica dentro do próprio chip de memória. Com isso, o caminho percorrido pelo sinal é menor e há menos ruídos, isto é, menos perda de dados. Até a placa-mãe acaba se beneficiando dessa tecnologia, já que um componente deixa de ser adicionado, reduzindo custos de desenvolvimento. Esse é mais um motivo pelo qual a memória DDR2 não é compatível com o padrão DDR.

Nomenclatura

Em relação à nomenclatura, as memórias DDR2 seguem praticamente o mesmo padrão das memórias DDR, como mostra a tabela a seguir:



Você pode ter se perguntado o porquê da denominação "PC2-3200" em relação à memória de 400 MHz (e assim se segue com os outros tipos). O número 3200 indica a quantidade de MB por segundo que a memória é capaz de trabalhar. Isso quer dizer que, no caso da memória de 400 MHz, sua velocidade é de 3.200 MB ou 3.2 GB por segundo.


04 junho 2006

Memoria DDR (Double Data Rating)

As memorias DDR funcionam de maneira parecida as memorias DIMM SDRAM. Seus pentes (ou modulos) possuem 184 terminais, enquanto que o padrao anterior possui 168 pinos. Fisicamente, ha apenas uma divisao no encaixe do pente (ver imagem a seguir), enquanto que na memoria DIMM ha dois. Um detalhe interessante e que a voltagem das DDR e 2.5 V, contra 3.3 V das DIMM SDRAM. Isso diminui o consumo de energia e ameniza consideravelmente os problemas relacionados a temperatura. Para um PC normal isso pode ate não fazer muita diferenca, mas faz em um notebook, por exemplo. Alem disso, a reducao da voltagem deixa a memoria mais propicia aos overclocks.





Mas o grande diferencial das memorias DDR esta no fato delas poderem realizar o dobro de operacoes por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade na qual o processador solicita operaçcoes - entenda mais sobre isso em www.infowester.com/processadores2.php). Assim, uma memoria DDR de 266 MHz trabalha, na verdade, com 133 MHz. Como ela realiza duas operacoes por vez, e como se trabalhasse a 266 MHz (o dobro).

Como ja dito antes, as memorias DDR sao muito parecidas com as memorias DIMM de 168 pinos. Veja o porque: os pentes de memorias DIMM e DDR fazem uso da tecnologia SDRAM. Alem disso, ambos os tipos sao divididos logicamente em bancos, onde cada um contem uma determinada quantidade de enderecos de memoria disponiveis. Cada banco, por sua vez, se divide em combinacoes de linhas e colunas. Acessando uma linha e coluna de um banco e que se acessa um endereco de memoria. Dentro de cada banco, somente um linha pode ser usada por vez, mas e possivel que haja mais de um acesso simultaneo, desde que seja a endereços diferentes. E isso que a memoria DDR faz: basicamente acessa duas linhas, em vez de uma, nao sendo preciso mudar a estrutura da memoria. Basta fazer alguns ajustes em circuitos e claro, criar chipsets com controladores de memoria que consigam fazer acessos desse tipo.

Um fato importante a citar e que e possivel acessar mais de 2 enderecos de memoria, mas isso gera custos bem maiores. Alem disso, quanto maior a quantidade de dados transferidos, maior o nível de ruido eletromagnetico (o que pode representar perda e necessidade de retransmissao de dados).

Algo que tambem e importante frisar e que as memorias DIMM indicavam seu tipo informando a velocidade de seu funcionamento. Ha uma nomenclatura nas memorias DDR em que isso nao ocorre. Observe o exemplo: numa memoria SDRAM PC-133, o número "133" significa que a memoria trabalha a 133 MHz. Quando voce encontra uma memoria DDR PC-1600 nao significa que ela trabalha a 1600 MHz. Esse valor indica a taxa de transferencia de MB por segundo. A tabela abaixo mostra mais detalhes sobre isso:

Memória Velocidade
SDRAM PC-100 800 MB/s
SDRAM PC-133 1.064 MB/s
DDR-200 ou PC-1600 1.600 MB/s
DDR-266 ou PC-2100 2.100 MB/s
DDR-333 ou PC-2700 2.700 MB/s
DDR-400 ou PC-3200 3.200 MB/s
Dual DDR-226 4.200 MB/s
Dual DDR-333 5.400 MB/s
Dual DDR-400 6.400 MB/s


Dual DDR

As memorias do tipo Dual DDR funcionam baseadas na seguinte ideia: em vez de utilizar uma unica controladora para acessar todos os slots de memoria da placa-mae, por que nao usar duas controladoras ao mesmo tempo? Essa e a principal diferenca do esquema Dual DDR. As memorias atuais seguem o padrao de 64 bits e são alocadas em bancos. Usando duas controladoras simultaneamente, o acesso passa a ser de 128 bits. Para usar o recurso Dual DDR, e recomendavel usar dois pentes de memoria identicos no computador, embora nada impeca o uso de uma quantidade diferente. E bom que essa igualdade ocorra, inclusive, com a marca, para evitar instabilidades.

Para entender melhor, imagine que voce use dois pentes de 256 MB de memoria RAM DDR-333 em seu computador. O computador trabalhara com elas como sendo um conjunto de 512 MB com barramento de 64 bits (ou seja, 2.700 MB por segundo). Essa configuracao funcionando no esquema Dual DDR fara com que o barramento passe a ser de 128 bits, aumentando a velocidade para 5.400 MB por segundo!

Para trabalhar com Dual DDR nao basta colocar dois pentes de memoria identicos no computador. E necessario que sua placa-mae tenha esse recurso. Alem disso, o esquema Dual DDR so se torna realmente eficiente se utilizado com processadores Intel Pentium IV, AMD Athlon XP ou superiores.
Mesmo que sua placa-mae suporte esse recurso, uma dica interessante e comprar um kit para Dual DDR. Esse pacote contem pentes de memória DDR proprios para funcionar como Dual. Se voce comprar modulos de memoria DDR iguais, mas que venham separados, o funcionamento pode ser normal, mas as chances de instabilidade aumentam. Isso ocorre principalmente com o padrao DDR-400. E claro que os kits sao mais caros, principalmente no Brasil. A foto ao lado mostra uma placa-mae trabalhando com Dual DDR. Repare que os pentes sao iguais.


29 maio 2006

Disco Rigido (HD)

Disco Rigido (HD):
Sistema de armazenamento de alta capacidade, que, por nao ser volatil, e destinado ao armazenamento de arquivos e programas. Apesar de nao parecer a primeira vista, o HD e um dos componentes que compoem um PC que envolve mais tecnologia. O 1º HD foi feito pela IBM em 1957 e era formado por um conjunto nada menos que 50 discos de 2 polegadas e diametro, com capacidade total de 5MB, algo espantoso para a epoca. Comparado com os atuais HDs, estes pioneiro custava uma verdadeira fortuna → US$ 35.000,00. Este 1º HD foi chamado de RAMAC 350 e posteriormente apelidado de WINCHESTER.Com o passar do tempo os discos foram crescendo e capacidade, diminuindo em tamanho, ganhado confiabilidade e tornando-se + barato. Hoje em dia pode-se encontrar um HD de 40GB por R$250,00.

Como Funciona um HD?
Dentro do D, os dados sao gravados em discos magneticos chamado (em ingles) de Platters. O nome “disco rigido” vem justamente do fato de os discos internos serem laminas metalicas extremamente rigidas. A primeira camada e chamada de SUBSTRATO (discos metalico feito de ligas e aluminio) e a segunda e de material magnetico que e feita dos dois lados do disco e pode ser feita de duas maneiras diferentes (a primeira chama-se ELETROPLATING → semelhante a eletrolise usada para banhar bijuterias a ouro e a outra chama SPUTTERING → mais usada atualmente que usa tecnologia semelhante a usada para soldar transtores dos processadores).

Gravacao de Dados no HD:
Para ler e gravar dados no disco sao usadas cabecas de leituras eletromagneticas (HEADS) que sao presas a um braco movel (ARM), o que permite seu acesso a todo o disco. O braco e uma peca triangular feita de aluminio ou ligas de aluminio, dispositivo especial chamado de atuador (ACTUATOR) coordena o movimento das cabecas de leitura.

Tome Nota...
Os HDs sao hermeticamente fechados a fim de impedir qualquer contaminacao proveniente do meio esterno, porem, nunca e possivel manter um ambiente 100% livre de particulas de poeira. Mas um pequeno dano nao e fatal para o HD.
Tem muitos tecnicos que “matam” a mae dizendo que o HD e fechado a vacuo. Para entender, basta seguir esta linha de raciocinio: “quando os discos giram a altissima rotacoes, formam-se entre eles uma especie de colchao de ar que repele a cabeca de leitura, fazendo com que fique sempre alguns microns de distancias dos discos. Quando a energia e repentinamente cortada, os discos param, o colchao de ar e desfeito e as cabecas de leitura podem vir a tocar os discos magneticos”.
Para diminuir a ocorrencia deste tipo de acidente, nos HDs atuais sao instalados um pequeno ima em um dos lados do ACTUATOR, que se encarrega de atrais as cabecas de leitura a posicao de descanso toda vez que a eletricidade e cortada (tecnologia denominada AUTOPARKING).

Fique por dentro...
1. Trilhas → círculos concentricos que comecam no final do discos e vao se tornando menores conforme se aproximam do centro. Cada trilha recebe um nº de enderecamento. Um HD atual possui ate 900 setores em cada trilha (o nº varia de acordo com a marca e modelo, tendo + de 3000 trilhas).
2. Setores → pequenos trechos areas com um sinal magnetico (cada setor guarda 512 Bytes de informacao).
3. Marcas de enderecamento → pequenas areas com um sinal magnetico especial que orientam a cabeca de leitura, permitindo a controladora do disco localizar os dados desejados.
4. Atualmente sao usados motores de 7200 RPM, mas ha HDs que usam motores de 3600 RPM, 5200 RPM, 5600 RPM e nos modelos mais caros motores de 10000 RPM ou 20000 RPM.
5. ATA133, UltraATA-133, SCSI e S-ATA sao os tipos de conectores para HD.
6. Os HDs possuem as seguintes capacidades para armazenamento→ 40GB, 80GB, 160GB, 200GB, 400GB, 600GB, 1TB, 2TB e 6TB.
7. Os fabricantes mais convencionais sao: SAMSUNG, WESTERN, DIGITAL, SEAGATE, MAXTOR, FUJITSU, QUANTUM e outros...


21 maio 2006

Fontes de Alimentação

O computador é alimentado pela fonte e muitos dos problemas que os computadores podem apresentar são consequência directa dela. O papel da fonte é o de transformar a corrente alternada de 110V (ou 220V em algumas regiões do Brasil) em corrente contínua.

A Intel adotou o padrão BTX, porém a AMD pelo menos por enquanto permanece com o padrão ATX, que está na versão 2.0.

O padrão atual traz conector de 24 pinos, além do auxiliar de 4 pinos. Também traz duas linhas separadas para a tensão +12, uma delas exclusiva para alimentar o processador. A linha +12 se tornou dual em vista de as normas de segurança não permitirem corrente acima de 20A em uma única via.

Nas fontes atuais o contector de 20 pinos é substituído pelo de 24 pinos. Pode usar fonte de 20 pinos em placas mais atuais com conector de 24, deixando vazios na placa-mãe os 4 últimos pinos.

Mas isso pode gerar problemas de instabilidade, a depender da placa-mãe utilizada. Não é aconselhável o uso de adaptador. O ideal é adquirir uma fonte padrão ATX12V versão 2.0.

Neste momento de transição alguns fabricantes criaram o conector de 24 pinos com os 4 últimos destacáveis (imagem acima), tornando a fonte compatível com placas-mãe de 20 pinos. Outros fabricantes fornecem um adaptador de 24 para 20 pinos para que a fonte possa ser usada em placas-mãe menos atuais com conector de 20 pinos. Não existe nenhum problema no uso do adaptador de 24 para 20 pinos.

De forma nenhuma confunda os 4 últimos pinos destacáveis usados por alguns fabricantes de fontes com o conector P4, que fornece alimentação auxiliar para as placas Intel e AMD. Você pode queimar a fonte ou a placa-mãe se confundir um conector com o outro. Observe que o conector auxiliar tem somente fios pretos e amarelos. Fontes no padrão BTX substituem o conector de 4 pinos por outro de 8 pinos.

Fontes de 350W são o bastante para computadores mais potentes, porém as fontes genéricas têm uma potência média de 200/250W, mesmo quando as etiquetas informam 400/450/500W ou até mais.

Quanto mais genérica e barata a fonte, menos confiáveis são as informações da etiqueta. Se o computador for topo de linha e fizer uso de duas placas de vídeo PCI-Express (SLI), você pode necessitar fonte de 400W ou mais.

Nos sites de língua inglesa a fonte de alimentação é chamada comumente de power supply ou simplesmente PSU (Power Supply Unit).

As amperagens

Mais importante que observar a potência (quantos watts a fonte tem) é conferir as amperagens. A potência total da fonte é distribuída através das linhas. Segundo a especificação ATX atual a linha +5V deve ficar, obrigatoriamente, entre 4.75V e 5.25V. A linha +12V deve ficar entre 11.40V e 12.60V. E a linha +3.3V deve ficar entre 3.13 e 3.46V. Não deve haver variações acima ou abaixo de 5%. Mas, além disso, também não deve haver oscilações muito freqüentes. Isto só é possível nas fontes que têm ampéres suficientes nas linhas +3V, +5V e principalmente +12V, além de boa qualidade.


O mínimo, assim, que se deve buscar para um computador dos dias atuais é uma fonte com 15A para cada uma das linhas +12 e 45A (combinados) para as linhas +3.3 e +5V.

Placas de vídeo, CD-Rom, gravador ou DVD na lina dos 12.0V e 5.0V. A linha +12V, dual, alimenta o processador, a placa-mãe e coolers diversos.

Qualidade das fontes

É importante verificar a qualidade das fontes. As fontes mais baratas e de marcas genéricas não trazem informações verdadeiras em suas etiquetas. E além disso, para baratear o custo, usam componentes subdimensionados e de má qualidade. Como se não bastasse, até mesmo deixam de incluir componentes que não são essenciais para o funcionamento, mas são importantes e não deveriam estar ausentes.

Há casos em que a fonte queima e danifica componentes do computador. Por isso investir numa boa fonte não é jogar dinheiro fora. Nas fontes de marcas mais conceituadas, a linha +12V varia normalmente de 11.9x a 12.0x. Em fontes de menor qualidade, a linha +12 fica tanto mais alta quanto mais se exige dela, chegando às vezes a dar picos de 13V ou até mais. O máximo admissível é 12.60V.

Outro fator a ser olhado é se a fonte tem certificações. Uma das certificações que não deve faltar a uma fonte de boa qualidade é a que traz o logotipo abaixo.


Características

Além da potência e da qualidade, existem outros fatores que devem ser levados em conta na aquisição de uma nova fonte. É recomendado que a fonte tenha no mínimo 70% de eficiência em carga máxima (full load). Existem fontes silenciosas e fontes barulhentas. Algumas fontes têm um sistema de arrefecimento sofisticado, que dispensam o uso de ventoinhas e são completamente silenciosas. São as chamadas fontes fanless. Outras, nem tão sofisticadas, porém modernas, trazem apenas uma ventoinha de 12 ou 14cm embaixo, contribuindo para a refrigeração do sistema e da própria fonte, ou duas ventoinhas de 80mm, sendo uma atrás e outra embaixo.

As melhores marcas existentes no mercado são Antec,Verax, Seasonic, Seventeam, Enermax, Akasa, Cooler Master, Vantec, OCZ, Zalman e Fortron.

As genéricas de luxo

Fontes genéricas de supostos 400W ou mais atendem bem as necessidades de computadores soquete 462 (Duron, Athlon XP e Sempron) se estes não usam placas de vídeo avançadas que requeiram alimentação adicional.

Mas elas se transformam em uma bomba relógio em configurações mais avançadas.

Basta, muitas vezes, acrescentar uma placa de vídeo topo de linha, daquelas que requerem alimentação extra, para que o computador não dê partida, reinicie com frequência ou queime a fonte facilmente.

É na queima da fonte que reside o perigo, pois, sendo de má qualidade, não tem proteção eficiente (quando tem alguma) para evitar danos ao equipamento. Como o problema se torna a cada dia mais frequente, estão surgindo pouco a pouco no mercado brasileiro as fontes genéricas de luxo que não custam tanto quanto as fontes de marca, mas têm uma qualidade bem acima das genéricas convencionais: Dr. Hank PW-400-QB, Satellite 545K8, Leadership Gamer e VCOM AP-450X são algumas delas. Outras certamente virão.

Em conclusão final, as fontes genéricas típicas podem ser usadas nos computadores Duron, Sempron e Athlon XP, exceto quando têm placa de vídeo que requeira alimentação adicional. Neste caso é recomendado pelo menos uma das genéricas "de luxo". Para os computadores Pentium IV ou Athlon 64 as genéricas típicas ficam completamente descartadas. E em máquinas com PCI-Express é recomendado adquirir fonte no padrão ATX 2.0 ou posterior.